Cada aula será iniciada por uma epígrafe, a da aula de hoje foi:
"...as coisas novas são sempre compreendidas por analogia com as
antigas." Francis Bacon
A análise do aforismo XXXIV de Bacon deu início as atividades da aula, filtradas por uma espécie de máscara - tira de papel celofone vermelho.
A partir desta "nova forma" de ver o mundo perpassamos a fala de Aluizio Reis de Andrade in Bacon, ressalta o fato de que os anteriores não tratam de uma ciência opertativa.
Para se conhecer o passado oo investigador deve libertar-se de ídolos e emoções falsas, pois estas podem obstruir o acesso a verdade, onde os ídolos(1) ressurgem como obstáculos mesmo quando os conhecemos.
Tipos de ídolos: Tribo - Caverna - Foro - Teatro
Relações foram estabelecidas entre os tipos de ídolos e linkadas a questão dos fetiches, enquanto feitiço advindo de cultos aos deuses.
O currículo como fetiche:
- Estabelecer elo entre conhecimento e desejo
- Vontade de saber -> necessidade de poder
- Conhecimento pelas delícias da curiosidade causa prazer e gozo
- Freud e Tomas Tadeu
Aulas num contexto surrealista.
Surrealismo não como uma nova escola artística, mas como meio de conhecimento a partir de coisas pouco exploradas (avesso do centro lógico).
Reconcilia: homem/mundo/arte/ciência
"O maior ato de terrorismo que podemos fazer é pegar um conceito e dissolver.Destruir o conceito que a pessoa tem do conceito" -> Destruir o que é a escola.
E então o que colocamos no lugar?
1 - ídolos => noção vulgar => imagem de um falso deus (1620) ídolo enquanto autoridade que vem não do real, mas de pessoas
Sugestão de Leitura:
Silva, Tomaz Tadeu (1999). O Currículo como Fetiche: a poética e a política do texto.Belo Horizonte: Autêntica
Paul-Laurent Assoun (1995). El fetichismo, trad. De Horacio Pons, Buenos Aires, Nueva Visión.
Referências:
Novum Organun - Francis Bacon
Ídolos em questão: Chico Toicinho, Rorty e a investigação - Filosofia Pop
Hereditariedade e a natureza da Ciência
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