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segunda-feira, outubro 30, 2006

PROA10: Auto-avaliação

A auto-avaliação é o momento de parar, olhar-se no espelho e verificar:
  • Mudei?Se mudei o que mudou em mim?
  • Se não mudei, pq não o fiz?
  • Colaborei nas possíveis mudanças e aprendizagens dos colegas e nas minhas próprias aprendizagens?
  • Empreguei todo o esforço que poderia, na realização das atividades propostas?
Avaliar é analisar cada ação tomada ou não, frente aos desafios propostos e/ou surgidos da própria pesquisa.

Aos responder as primeiras questões, concluo que:

  • Cada um tem um ritmo que é estabelecido, principalmente pelo que são consideradas prioridades nas ações, seja enquanto profissional (assessor em formação continuada em serviço)e/ou estudante (aluno da especialização, logo as mudanças e as aprendizagens ocorridas respeitam este ritmo.
  • No trabalho desenvolvido virtualmente e em grupo é necessário aprender a respeitar os tempos de cada um.
  • Os conflitos que surgem no trabalho virtual, são mais difíceis de contornar, do que no presencial, pois as interpretações quanto as palavras escritas nem sempre correspondem as idéias que desejavam-se apresentar.
  • Tanto as fraquezas e falhas quanto os sucessos e pontos positivos, se é que podemos assim chamar, que podem ser escondidas e/ou apresentadas no ambiente presencial, referentes a compreensão e apresentação das aprendizagens dos conteúdos estudados, por exemplo, tornam-se grandemente evidentes no ambiente virtual, por meio das interações e produções do cursista.
  • Os domínios técnico e pedagógico das ferramentas (blog, wiki, fórum, etc...) vão sendo estabelecidos concomitantemente na realização de cada uma das atividades propostas no curso, logo, percebo ser desnecessário, na maioria das vezes, uma parada apenas para explicitar questões técnicas.
  • Inicialmente no Projeto de Aprendizagem tínhamos enquanto grupo a necessidade de estar organizando cada um das ações em grupo e dividindo as tarefas, mas no decorrer das atividades estas não foram mais divididas e determinadas obrigatoriamente, pois, no processo, cada participante foi percebendo e realizando individualmente as necessidades de complementação da pesquisa.
  • O espaço de comentários da ferramenta pbwiki, foi dinamicamente utilizado, no intuito de estabelecer os laços necessários quanto aos encaminhamentos realizados na pesquisa, tanto por parte do grupo quanto pelo tutores e professores da especialização.
  • O trabalhar em colaboração ocorreu naturalmente, onde todos com um único objetivo (responder as dúvidas e certezas), procuramos estabelecer linhas de ação que oportunizassem respostas às perguntas inicialmente apresentadas pelo grupo.

sexta-feira, outubro 27, 2006

PROA07:Educação Especial: Certezas e Dúvidas

Iniciamos esta semana o PROA 07 que tratará da Educação Especial com uso de Tecnologias, e antes de começarmos as discussões específicas nos fóruns foi nos pedido para apresentarmos nossas dúvidas e certezas quanto ao tema, e pra variar tenho é claro muitas dúvidas.

Por que sempre tenho tantas perguntas pra fazer?
Esta seria uma boa questão de pesquisa não acham?
Vamos lá!

Certezas Provisórias

- Todos temos necessidades especiais só que algumas pessoas têm necessidades mais pesadas e profundas do que outras.

- No momento de trabalho com alunos com necessidades especiais (mais leves ou profundas), sejam elas de ordem física, mental ou emocional temos, enquanto educadores, que buscar recursos tecnológicos adequados, juntamente com a comunidade escolar, que possibilitem a construção do conhecimento.

Dúvidas Temporárias

1. Qual o modelo mais indicado (não como fórmula, mas como forma) para capacitação de professores que possa contemplar as Tecnologias na Educação Especial?

1.1. Como preparar profissional e emocionalmente educadores para o trabalho com pessoas com necessidades especiais agregado ao uso de tecnologias?

2. Como relacionar a inclusão social com a digital?

2.1. Que dispositivos disparadores podem ser utilizados para que estas inclusões ocorram?

2.2. Como professores que ainda nem se incluíram digitalmente estarão preparados para trabalhar com/na inclusão de pessoas com necessidades especiais profundas sejam elas necessiades físicas, mentais e/ou emocionais?

2.3. Qual nosso papel enquanto multiplicadores/assessores neste processo de inclusão sociodigital?

3. Todos temos ritmos diferentes na compreensão, aprendizagem, interesse, percepção, etc...como tratar de tantas “diferentes diversidades” em uma sala de aula com um número elevado de alunos, seria possível?

Questionamentos teóricos


Antes de postar esta questão no PROA04 como meu questionamento teórico pensei muito se esta pergunta não seria muito boba e óbvia, mas como é uma dúvida que tenho, pergunto:

Dos temas que estudamos o Método Clínico Piagetiano foi o que mais me chamou atenção e tenho interesse em estudar mais sobre a questão, assim como, estudar também sobre o Construcionismo de Seymour Papert, que é baseado nas teorias de Piaget.Mas no que se refere a aplicação dos estudos de Piaget, tem algo que me incomoda, eu posso aplicar o Método Clínico Piagetiano para um pesquisa e/ou analisar os processos de aprendizagem utilizando o Construcionismo, por exemplo, com adultos?As teorias de Piaget são válidas para até que fase da vida?

Se você souber a resposta ou parte da resposta me ajude a sanar está dúvida.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Impressões virtuais

As impressões deixadas no mundo virtual são registros que não pertencem a nós mesmos, pois, cada leitor deixa e recebe as marcas de nossas palavras. Por mais que alguns (como você), passem por nossos registros e não imprimam suas marcas (não comentando no blog, por exemplo)elas estão lá impressas, gravadas apenas esperando o momento certo de virem à tona.

Sabe como descobri isso?

Nas leituras inúmeras dos fóruns, seminários e conteúdos dos PROAs que vieram a minha mente no momento certo, em que mais precisei nesta semana. Interessantíssimo o que é o ato de estudar, e mais ainda do estudar pelo interesse, pela pesquisa "sem forçação de barra".

É. Aprendendo a estudar. Aprendendo a ler. Aprendendo a compreender.
Aprendendo a colaborar. Aprendendo a compartilhar. Aprendendo a pesquisar...
Muitas aprendizagens impressas na minha vida.

E para não deixar de aprender não posso esquecer:
PROA 01 - Réplica (até 29/10)
PROA 10 - Evolução do PA (03/11)
PROA 06 - Observação
E por hoje é só!

Método Clínico Piagetiano em AVA

Quanto mais estudo e analiso as teorias de Piaget mais coisas novas descubro e aprendo.
Na realização da tarefa do PROA03, que fiz atrasadinha, escolhi o texto da Prof.Rosane por dois motivos:aprender e compreender melhor o método clínico piagetiano e porque a maioria da turma escolheu o outro texto.
Bem a seguir apresento as análise do fichamento que realizei.

MÉTODO CLÍNICO EM AMBIENTES VIRTUAIS
Principais idéias do autor
- A utilização do método clínico em ambientes de aprendizagem informatizados – nos quais busca-se um movimento de construção de novos conhecimentos devendo sofrer algumas adaptações
- As intervenções do professor são guiadas pelas principais características do método clínico, ou seja, a exploração do pensamento, a busca de justificativa (a razão das coisas, os porquês) e a introdução da discussão (contra-argumentações), ainda que ele disponibilize aos aprendizes uma série de informações necessárias à interação nos ambientes informatizados
- Intervenções do experimentador podem assumir três formas: de exploração (desvendar uma determinada noção de estudo do experimentador), de justificação (visam identificar os argumentos que sustentam as hipóteses da criança, legitimando seu ponto de vista) e de contra-argumentação (controle procuram a coerência ou contradição no pensamento procurando captar a lógica profunda e a estrutura que mantém uma certa hipótese)
- As intervenções do professor direcionam-se para o incremento das possibilidades de interação, de explicitação, de reformulação, de criação de “teorias” por meio da ação, da operação e mesmo da construção de sistemas simbólicos diferenciados.
- Uma conversação livre a respeito de uma experiência em andamento, de modo a despertar o interesse do sujeito.

Algumas das características da formação de professores em ambientes telemático


Apropriação ativa e cooperativa das tecnologias digitais na construção de um “pensamento em rede”

- Ambiente de aprendizagem informatizado se reconstrói constantemente, pois sua própria essência está na idéia de transformação, de construção contínua. Essas reconstruções ocorrem a partir de negociações de objetivos, de formas de alcançá-los, de reformulações nas próprias relações interindividuais.
- Ambiente desenhado para promover interações em diferentes níveis: professores-alunos entre si, professores-alunos-docentes, professores-alunos-especialistas, professores-alunos-comunidade.
- Ocorre uma relação que não se caracteriza apenas como uma relação entre um sujeito e um objeto, mas sim entre vários sujeitos que interagem “em rede”, na rede Internet.
* As interações no ambiente virtual: A Promoção da Experimentação, Transformação e Reconstrução
- Implicam em um interjogo dos recursos internos do sujeito (recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, as interações com outros sujeitos etc.. como “jogos construtivos”, que proporcionam ganhos cognitivos, mas também oportunizam um impulso expressivo para recapitular e assim reinventar a própria experiência e descobrir onde ela pode levar.
- Construcionismo, sublinhando o envolvimento da totalidade do sujeito enquanto construtor de algo.
- É imprescindível ter liberdade de indagação, de expressão e de crescimento como pessoa.

Deslocamento das concepções hierárquicas e disciplinares para a concepção do conhecimento interdisciplinar e do modelo de formação como uma “rede de relações”


- Os projetos de aprendizagem como um locus privilegiado de ação interdisciplinar

- A busca de soluções às questões elegidas, partindo de uma sistematização do que pensa saber ("Certezas Provisórias") e das “Dúvidas Temporárias”3 caracterizam um movimento de mútua implicação.
- Projetos com características interdisciplinares

Um novo papel para os educadores: o professor-formador como possibilitador da aprendizagem/provocador de transformações - O Ambiente Virtual de Aprendizagem para Formação Continuada de Professores


- Os ambientes, possuem desenvolvida uma estrutura básica para suportar interações, dentro de cursos virtuais, bem como oferecem “espaços de interação” acessíveis a todos os usuários da Internet.

- Ambiente mais amplo, no qual inserem-se cursos de formação de professores, valendo sublinhar que esses ambientes foram assim idealizados para promover interações em diferentes níveis
- O ambiente virtual NTE2 foi desenhado de forma a privilegiar a interação mediante a realização de projetos partilhados, num trabalho construtivo de intervenção.
- Professores são desafiados, encorajados e orientados a propor ou engajar-se em projetos práticos, desenvolvidos em ambiente informatizado.
- Projetos podem ser realizados de forma individual, ou seja, um professor com um grupo de alunos, porém o curso privilegia a realização de projetos que envolvam mais de um professor com os seus grupos de aluno, de uma mesma escola ou de diferentes escolas, para que possa ser criada uma verdadeira "rede de conhecimento.

Comentários:
A autora apresenta a possiblidade de utilização do Método Clínico Piagetiano, como método de análise científica das interações em ambiente virtual e construção do conhecimento.

Como pano de fundo para a análise a partir das intervenções possíveis pelo Método Clínico Piagetiano, tem-se um ambiente virtual de aprendizagem, o NTE2, utilizado em projetos de aprendizagem, individuais e/ou coletivos, onde as possibilidades de interação são múltiplas (professores-alunos entre si, professores-alunos-docentes, professores-alunos-especialistas, professores-alunos-comunidade).
Os professores envolvidos, em formação continuada, apropriam-se ativamente tanto da ferramenta quanto das possibilidades de uso pedagógico deste ambiente.
Torna-se claro pela apresentação desta pesquisa que ambientes virtuais de aprendizagem que apresentem características de interação livre e dinâmica, viabilizam a construção do conhecimento e a aprendizagem.

Referência
NEVADO. Rosane A de.(2001) Espaços Interativos de Construção de Possíveis: uma nova modalidade de formação de professores.Disponível em: http://mathema.psico.ufrgs.br/tese_rosane/tese_rosanenevado.pdf

Sentidos: sobre o que vemos...

Ao navegar pelas páginas dos colegas da Especialização encontrei no grupo do Kleder que desenvolve pesquisa sobre a influência da mídia um vídeo muito interessante, que pode nos levar a seguinte reflexão:
Nosso olhos vêem o que desejam e o que não, como afirma Arnaldo Antunes, mas também nossos olhos vêem o que os obrigam a ver, ou não?

terça-feira, outubro 24, 2006

Abertura - Educação Especial

Projeto de Aprendizagem Grupo 07 da Especialização ofertada pela UFRGS em 2007 aos multiplicadores do ProInfo

Todas as postagens, com o marcador PROA07 correspondem à postagens realizadas pelo grupo do Paraná, turma 05:
Gílian, Gisele, Helena, Ivonete, Joseane, Jozemar, também disponibilizada, no blog coletivo em: http://deftec.blogspot.com/

As atividades realizadas pelos demais grupos do Brasil podem ser visualizadas em: http://necessidades-especiais.blogspot.com/


segunda-feira, outubro 23, 2006

Depois da Prova...

Por que sempre depois da prova nos vem a mente tudo que poderíamos ter escrito e não escrevemos?

E o pior de tudo ... o nome dos autores necessários a referenciação...estes não lembrei nem depois. Eu lembrava da capa do dito cujo livro (com cor e tudo) do sobrenome de um dos autores, sabia em qual livro estava artigos referentes aos assuntos lidos mas não lembrava tudo que necessitei para uma referência perfeita...tristeza!tristeza!tristeza!É... o jeito é esperar pra ver no que é que dá.

Agora de uma coisa tenho certeza: o projeto que fiz ontem tá muito melhor do que o que encaminhei na inscrição. Incrível né? (não sei se não estou como o menino ai da charge...mas penso que estava bom mesmo mesmo não tendo usado tecnologias de última geração...rssss...)

Estava pensando aqui... por que esta melhora aparente?

Concluo que:
Melhorei porque após a incrição, entrega do projeto e tudo mais (dia 29/09) dediquei-me a leitura dos livros que ainda não havia adquirido e a releitura dos que já possuia, as leituras me ajudaram muito, principalmente quanto a estruturação do método de pesquisa, só lamento não ter epecificado mais sobre a triangulação necessária para análise dos resultados da pesquisa que deve ser baseada em múltiplos procedimentos.

:( Até escrevi sobre os múltiplos procedimentos, mas não dei a ênfase necessária por exemplo que ao analisar os diários de bordo isto (a análise) estaria ocorrendo, da importância de tanto os professores envolvidos quanto o pesquisador terem um espaço para o relatos de suas percepções diários e estes serem comentados pq no artigo do Maltempi (agora eu sei quem é o cara, vi no livro hehehe) quando ele fala que os alunos não utilizaram com frequência os diários e até seria dispensável se ocorresse trabalho posterior, deduzo eu que poderia ser por estes diários não terem sido trabalhados(no sentido de discussão, comentário e leitura por todos os participantes do projeto) tanto pelos alunos participantes da pesquisa quanto por pesquisadores.


Esqueci também de apresentar o pq ter sido destacada a importância de serem professores interessados em pesquisa (voluntários), apresentar mais detalhes do construcionismo enquanto possiblitador de análise de resultados e aprendizagens... é ... muita coisa poderia ter sido complementada, mas ainda assim está melhor do que o primeiro.

Vamos aguardar e que a força esteja conosco!

Imagem disponível em: http://www.prof2000.pt/users/isis/psique/toon/

domingo, outubro 22, 2006

Mania de Escrever II


É...12 dias exatamente 12 dias que nada escrevo neste Blog...
Será que perdi minha mania de escrever?

Que nada. Tirei um tempo para poder estudar, ler e reler textos e artigos que pudessem me auxiliar em novos rumos e caminhadas que pretendo trilhar, mas a mania de escrever esteve presente.

Sublinhei, em muitas das leituras que fiz, pontos que poderão me auxiliar aqui e no novo trilhar quanto a questões de organizacão metodológica de pesquisas, dentre eles cito o que Artrichter et al (1996) afirmam:

escrever não apenas comunicar resultados definitivos de uma análise, mas escrever é em si uma forma de análise.É a continuação do processo de análise sob uma restrição mais severa, porque precisamos dar contorno e forma aos nossos pensamentos interiores.[...] estas grandes dificuldades são um indício de que escrever significa nosssa perspectiva e nossa reflexão.
Sem dúvida, o momento da escrita nos leva a análises profundas que poderão nortear nossas conclusões futuras quanto a desterminada pesquisa, bem como, dar suporte para novas pesquisas advindas de questões descobertas na própria escrita reflexiva.

É povo, estou de volta, com minha mania de escrever.

sábado, outubro 21, 2006

I Encontro Nacional On line da Comunidade ProInfo: pinóquios, grilos falantes e fadas madrinhas

Olá!

Iniciarei aqui o relato de algumas percepções, descobertas e aprendizagens do I Encontro Nacional On line da Comunidade ProInfo, como forma de eternizar este momento utilizando minhas emoções vindas das palavras.

Quase no finalzinho de nosso encontro de dois maravilhosos dias, o Eziquiel afirma, algo mais ou menos assim: "...me sinto como um pinóquio, representando aqui a comunidade...".

Pinóquio? Por que, Pinóquio?
Se Pinóquio era um boneco de madeira que ganhou vida pelo desejo profundo de seu criador que foi atendido por uma fada madrinha?

Será que no sentido de estar sendo "manipulado" tal qual um fantoche ou marionete?Neste sentido ele foi mesmo um pinóquio...rs...rs.... de verdade onde vários grilos falavam em sua consciência cada ação que poderia ser tomada na busca de palestrantes comprometidos com a Educação e na conquista de cada espaço utilizado nas interações durante o evento e na organização anterior ao evento.

É neste sentido ele sim um pinóquio, um pinóquio as avessas que nunca deu ouvidos ou se deixou atingir pelas várias bruxas, raposas e urubus gorentos que rondavam as ações da comunidade querendo minar algo de que necessitávamos enquanto grupo, agora mais do que fortalecido.

Entre pinóquios, grilos e fadas madrinhas todos nos encontramos, ora como personagens principais no relato de nossas experiências, na apresentação e sugestões de idéias, no colaborar na realização de alguma tarefa das equipes de trabalho e até mesmo no silêncio de muitos que nada falaram nem na lista, nem nos dias do evento, mas que estão lá quietinhos on line colaborando, participando mostrando sua voz.

É... somos todos meio pinóquio às avessas, meio grilo falante (no meu caso inteiramente, hehehe), meio fada madrinha...

E as fadas madrinhas?
Bem essas temos muitas, Léa, Bea, Íris, Vera...nossas eternas fadas madrinhas que aconselham, indicam caminhos, que nos ouvem e brigam com a gente quando é necessário, mas estão sempre lá ... fazendo e mostrando que vale a pena lutar por sonhos, dúvidas e certezas.

É...somos todos meio pinóquio, meio grilo falante, meio fada madrinha...e infelizmente, ou quem sabe felizmente, até raposas e bruxas.

E você?Qual das personagens é?

Imagem disponível em: http://www.gazetadelimeira.com.br/gazetinha/historias.php

quarta-feira, outubro 18, 2006

Modelagem Matemática, o que é?

Apresento aqui a concepção de Modelagem Matemática de diversos autores, as reescrevo na busca de construir a minha concepção.

Vamos lá!

Segundo BIENBEMGUT (1997, p. 34), é a arte de transformar situações do meio circundante em modelos matemáticos.

A Modelagem matemática é um processo dinâmico de busca de modelos adequados, que sirvam de protótipos de alguma entidade. (BASSANEZI, 1994, p. 45).

Modelo matemático é uma estrutura Matemática que descreve aproximadamente as características de um fenômeno em questão. (SWETZ, 1992, p. 65, GERTNER).

O Modelo Matemático é uma imagem que se forma na mente, no momento em que o espírito racional busca compreender e expressar de forma intuitiva uma sensação, procurando relacionar com algo já conhecido, efetuando deduções. (GRANJER,1997, p. 78, BIEMBENGUT).

Um conjunto de símbolos e relações matemáticas que traduz ,de alguma forma, um fenômeno em questão ou um problema de situação real, é denominado de Modelo Matemático. (BIEMBENGUT, 1997, p. 89).

Modelo matemático de um fenômeno, é um conjunto de símbolos e relações matemáticas que traduzem de alguma forma, o fenômeno em questão. (BASSANEZI, 1997, p. 65).

Modelagem matematica é a àrea do conhecimento que estuda maneiras de desenvolver e implementar modelos matemáticos de sistemas reais.(li, anotei e não sei de quem é)

Brevemente a minha concepção...aguarde!


segunda-feira, outubro 16, 2006

Aula 07: Os sentidos

Meu coração tá quase que partido...fiquei assim sem jeito, me sentindo meio que fora do grupo por não poder mais uma vez assistir a aula, ainda mais depois que vi as fotos...oh vida crue!!!! parecia tão lega! :( , mas fazer oq..., mas vamos lá a escrita do texto que começo hoje evou terminando aos pouquinhos...

Os sentidos

Gílian Cristina Barros

Como é o mundo que percebemos?

“O olho enxerga o que deseja e o que não Ouvido ouve o que deseja e o que não [...]”
Arnaldo Antunes - Tato

Conscientes ou não estamos percebendo o mundo. Cada som, luz, calor, textura, cada estímulo nos leva a perceber o mundo.

Na composição Tato de Arnaldo Antunes, quando este afirma que O olho enxerga o que deseja e o que não e que ouvido ouve o que deseja e o que não tem-se claro que estando ou não atentos ao que nos cerca estamos pecebendo o mundo.

Nossos sentidos são os responsáveis por levar à mente as necessidades detectadas, necessidades estas que deverão ser resolvidas para que o corpo se sinta mais confortável, fato este facilmente percebido quando estamos com frio ou calor excessivos, o corpo, a pele - o tato - cria mecanismos que fazem com que sintamos necessidade de consumirmos algo frio no verão ou algo quente no inverno na busca de equilíbrio térmico.

Assim também, ocorre nos momentos de aprender, se estamos na busca de solução de um problema real, de uma dúvida ou necessidade latente, nossos sentidos se voltarão a tudo que oportunizar a solução destas questões.

Quanto ao ouvir e ver existe de certa forma um "stress" provocado pelo uso excessivo de estímulos auditivos e visuais que os alunos têm acesso hoje por meio da televisão e jogos de computador e/ou vídeo-game, logo, muitas vezes a escola não dá conta de conseguir estimular tanto quanto estes recursos ou até de saber como controlar (numa espécie de volta a calma) estes muitos estímulos.

Penso que, assim como som em alta intensidade pode ferir os ouvidos, e luz em excesso pode ferir os olhos, estímulos em excesso, poderão ferir a aprendizagem.

Tanto a afirmação de Arnaldo Antunes quanto, o fato que recordo citado a algum tempo atrás na revista nova escola, de Hellen Keller, cega, surda, que conseguiu viver, ler e ver o mundo através de outros sentidos, podem conduzir a conclusão de que o mundo é percebido pelo sentido e além dos sentidos.

Os órgãos dos sentidos auxiliam no relacionamento do ser humano com o meio em que vive, são eles que recebem os estímulos externos e os enviam até o cérebro, onde as informações são processadas, gerando assim um comportamento, frente ao estímulo recebido, dessa forma, contribuindo para uma aprendizagem ou não, sobre algo, que acabou de acontecer. Penso que, o conhecimento depende direta ou indiretamente dos órgãos sensoriais, como canais para percepção de estímulos.

Exemplos de “coisas” do conteúdo matemático que fazem referências aos sentidos.

No trabalho com conteúdos matemáticos o tato é considerado na utilização de materiais manipuláveis, não sei se o exemplo que apresentarei para olfato é válido, mas lembro-me do cheiro da madeira do material dourado que utilizamos (quando fazia magistério) para o estudo de números decimais.

A visão e audição são os sentidos mais utilizados e contemplados no ensino de conteúdos matemáticos, na representação, como no exemplo apresentado pelo professor, ou na tentativa de “facilitar a aprendizagem” de certos conteúdos, como no caso de um professor que referenciava as abcissas como abxixas, tentando direcionar ao eixo “x”.

A sociedade (incluindo a escola) prima por estímulos e conteúdos que atinjam os olhos e ouvidos, como se estes fossem fundamentais para a aprendizagem. Não que não sejam importantes, mas se pensarmos em uma sociedade em que o olfato, por exemplo, fosse mais valorizado, como seria nosso mundo? Quem sabe os programas de televisão, os livros e as roupas tivessem cheiros específicos?

Limitações do tato (quais são os níveis percebidos pelo ser humano e estabelecendo uma comparação com os níveis que três animais específicos percebem (o cachorro, o gato e um outro à escolha de cada um).

Referências:

Antunes, Arnaldo. Tato. Disponível em:http://arnaldo-antunes.letras.terra.com.br/letras/91763/. Acesso em: 16 de out. de 2006.

Keller, Helen. Três dias para ver. Disponível em: http://www.cerebromente.org.br/n16/curiosidades/helen.htm. Acesso em 16 de out.de 2006.

Carneiro, Marcelo M; Velho, Luiz. Interfaces assistidas para deficientes visuais utilizando dispositivos reativos e transformadas de distância. Laboratório VISGRAF Instituto de Matemática Pura e Aplicada. Disponível em: http://www.visgraf.impa.br/Data/RefBib/PS_PDF/mmc03/mmc.pdf

domingo, outubro 15, 2006

Sites interessantes

No livro Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos de Dario Fiorentini e Sergio Lorenzato tem uma lista de sites no fim do terceiro capítulo da primeira parte muito interessante, por enquanto apenas explorei alguns endereços e os coloquei como links aqui no blog em laços de pesquisa e aprendizagem, mas convém que analise uma a um e crie uma lista comentada destes, assim que sobrar um tempinho.

Educação Matemática

"...área do conhecimento das ciências sociais ou humanas, que estuda o ensino e a aprendizagem da matemática.[...]caracteriza-se como uma práxis que envolve o domínio do conteúdo específico (a matemática) e o domínio de idéias e processos pedagógicos relativos a transmissão/assimilação e/ou à apropriação/construção do saber matemático escolar.

Atende a determinadas finalidade humanas e aspirações sociais concretas.

A Educação Matemática é resultante das múltiplas relações que se estabelecem entre o específico e o pedagógico num contexto constituido de dimensões histórico-epistemológicas, psicocognitivas, histórico-culturais e sociopolíticas (FIORENTINI, 1989).

Quem são os Educadores Matemáticos

O Educador Matemático
- Tem a Matemática como meio ou instrumento importante à formação intelectual e social das crianças, jovens, adultos e professores.
- Executa a Educação pela Matemática - a Matemática a serviço da Educação
- Desenvolvem seus estudos por meio de métodos interpretativos e anal´piticos das ciências sociais e humana buscando o desenvolvimento de conhecimentos e práticas pedagógicas que contribuam para uma formação integral, humana e crítica do aluno e professor.

Quem são os Matemáticos

Segundo, FIORENTINI & LORENZATO (2006)
O Matemático
- Tem a Matemática como um fim em ela mesma
- Objetiva a formação de novos pesquisadores em Matemática
- Produzir por meio de processos hipotéticos-dedutivos buscando novos conhecimentos e ferramentas matemáticas que possiblitem o desenvolvimento da Matemática pura e aplicada.

Educação, Ciência e Tecnologia

"As invenções são, sobretudo, resultado de um trabalho teimoso".
Alberto Santos Dumont
Tenho recebido muitas mensagens em meu email (das lista de discussão que participo), no orkut de alunos, ex-alunos e colegas de profissão, quanto ao Dia do Professor. Muitas delas tem me levado a reflexão, tenho lido todas e percebo em cada uma das mensagens esperanças e medos comuns.

E tenho que afirmar a você que as esperanças comuns apresentadas tem me assustado mais que os medos comuns. Esperanças que me assustam.

É. E sabe quais me assustam? As esperanças de que a Educação salvará o mundo.

Gostaria de comunicar a vocês que Educação não salva mundo não, que Educação não é garantia de ascenção e nem de libertação, tenho isto bem claro, e quanto mais analiso as cargas histórica, social e política que dão a Educação como a redentora de todos os males, mais me assusto, mais me amedronto. Vejo em muitos textos recebidos, um educador deveras compreensivo e pouco real, um educador distanciado do que realmente nossas crianças vivenciam, como apresenta, Marco Aurélio numa postagem muito consciente, quanto ao dia das crianças.
Muitas belas analogias que infelizmente não condizem com a realidade.

E o que dizer do distanciamento deste Educador (apresentado como deus quase santo onipresente com soluções mágicas para todas as áreas do conhecimento) da ciência e da tecnologia que é o foco (o afirmaria como foco principal se este fosse norteado por ações baseadas em uma abordagem histórico-dialética) de sua ação?

Dois dias tão próximos, o Dia do Professor (15/10) e o Dia da Ciência e Tecnologia(16/10) e tão distantes no que diz respeito a oportunizar a Criatividade e a Inovação, como apresentada no slogan deste ano, para a Semana Nacional da Ciência e Tecnologia.

É...como poderemos ter em nossos alunos novos "Dumonts" que tenham o intuito de criar aparelhos para unir a humanindade e não destruí-la? Estamos prontos para isso, assim como para direcionarmos a aprendizagem da produção compartilhada de conhecimento, de ações autônomas e que venham responder as necessidades advindas da "vida real"?

E será que queremos ser professores, educadores, pesquisadores, alunos, cidadãos que possam a cada dia por meio de um trabalho teimoso inventar novas e boas formas de se viver?

terça-feira, outubro 10, 2006

Pesquisas em andamento...


O pesquisar e descobrir sobre o mundo é sem dúvida um dos atos mais antigos.

A curiosidade e a necessidade de saber o que são como se passam os fenômenos que nos cercam
perpassam caminhos de estruturação e organização de açõe que nos levem as respostas, ou melhor, as possíveis respostas.

O dicionário Houaiss (cito este por ser de cunho científico e o que tenho acesso pelo net) apresenta pesquisar como: "
procurar com aplicação, com diligência", é procurar com aplicação...

A busca de respostas as nossas inquietações não é e nem pode ser minada por "empecilhos" que nos levem a sequer pensar em desistir, pois se a pesquisa é norteada pela diligência, cansar sim, mas desistir jamais.

As atividades do PROA 06, têm possibiltado a descoberta de novos caminhos e a organização do meu pensamento quanto ao ato de pesquisar.

A forma de coleta de dados que escolhi para pesquisar em grupo (que ainda é virtual) foi a da Observação, já postei algumas de minhas pesquisas lá e, mesmo sozinha aprendi muito sobre o que é e quais os tipos de observação.

Quanto aos outros PROAs:
  • No sábado á noite postei a atividade do PROA 01.
  • Encaminhei um email (ontem) para as meninas do grupo falando da atividade do PROA 02 , sobre os conteúdos dos mapas, que algumas ainda não tinha feito, bem como convidando-as para a pesquisa do PROA 06.
  • No PROA 03 a Prof. Mônica está nos chamando para pensarmos/imaginarmos sobre o método clínico e a possível aplicação com alunos, tenho que dar uma passadinha por lá ainda está semana.
  • Depois de ler...ler e ler sobre Piaget criei coragem e postei no fórum do PROA 04 - Mecanismos perceptivos - Dia 08, que já tava no ar desde o dia 04, mas vamos levandinho, o povo já começou as discussões por lá, tenho que estudar mais sobre o assunto .
  • Agora, faz tempo que não passo pelo PROA 11...tenho q ver o q se passa por lá!
Bem, era isso...na verdade ando meio cansadinha e postado pouco por aqui, mas tenho me esforçado muito, muito mesmo, para não deixar o cansaço e o desânimo tomarem conta de mim.
E vamos que vamos, pesquisando e aprendendo!

Até mais!

domingo, outubro 08, 2006

A procura de vídeos?

Se você está procurando vídeos, existe um local mais fácil e com muito mais opções que o youtube para você.
O Yahoo Search, faz uma varredura no ciberespaço em busca de todos os vídeos e animações que possam aparecer nas mais variadas extensões.

Vale a pena conferir...

quinta-feira, outubro 05, 2006

Aula 06: Representações, Mapas, Medidas e Perspectivas

: ( Faltei em mais esta aula, tá complicado, quando não é reunião, é viagem, é especialização (já tô até com vergonha...), mas estou tentando compreender os encaminhamentos apresentados nas aulas pelas postagens dos colegas no ambiente do grupo.

Para tanto criei uma mapa conceitual a partir da leitura que fiz dos textos de: Elen, Kary, Luciane, Leoni, Isabel, Rudinei, Leivas e Silmara.

Este mapa (versão 01) busca representar os conceitos apresentados e discutidos em aula que consegui me apropriar.

Tenho que reescrevê-lo no momento de entrega oficial da atividade (se é que ainda terei chance).

Uma questão que julgo interessante abordar na escrita do texto final é a que se refere ao uso dos mapas como representação de um lugar, onde hoje, utilizando tecnologias como a do WikiMapia, mas do que simplesmente representar um espaço tem-se a possibilidade de representação comentada deste espaço por meio da colaboração, como fizemos Eziquiel e eu no mapeamento (parcial) de Telêmaco Borba.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Mapeando o Mundo

No dia 09 de julho foi a primeira vez que ouvi falar em WikiMapia, por meio, da lista da Comunidade ProInfo, quem nos apresentou este e outros tantos espaços para exploração e utilização de mapas no ciberespaço foi o Prof. Alexandre do Rio Grande do Sul.

Estive também, posteriormente, conhecendo com meu amigo virtual Prof. Pedro Godoy algumas possibilidades de utilização em educação (brincamos de onde esta o Wally - não sei se é assim q escreve), são elas:

- identificar locais (ruas, bairros, construções...)
- identificar e publicar comentários colaborativos sobre cada ponto apresentado no mapa
- indicar a referência para outras pessoas pela url
- desenvolver visão espacial, análise e reconhecimento de coordenadas, relevo...

Depois de toda esta analise realizada na brincadeira, apenas agora, mais ou menos, 03 meses depois que fui retomar e analisar o tal do WikiMapia, e após a análise fiquei maravilhada com as possibilidades e possíveis e reais aplicações em Educação.

E por onde começar o estudo?
Por minha cidade é claro. E hoje, eu e o Eziquiel, estivemos mapeando alguns pontos (para não dizer muitos) de Telêmaco Borba.

Visite, conheça e sugira mais aplicações pedagógicas para esta ferramenta, aguardo colaborações.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Tempo...


É...Falta tempo pra tantos fazeres...e quereres...
Mas ainda bem que não falta tempo pra cantar...dançar...amar...
Vão ai...alguns trechinhos de Caetano que amo de amor...

Oração ao Tempo
Caetano Veloso

... Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo

... Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo
O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo