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domingo, outubro 15, 2006

Educação, Ciência e Tecnologia

"As invenções são, sobretudo, resultado de um trabalho teimoso".
Alberto Santos Dumont
Tenho recebido muitas mensagens em meu email (das lista de discussão que participo), no orkut de alunos, ex-alunos e colegas de profissão, quanto ao Dia do Professor. Muitas delas tem me levado a reflexão, tenho lido todas e percebo em cada uma das mensagens esperanças e medos comuns.

E tenho que afirmar a você que as esperanças comuns apresentadas tem me assustado mais que os medos comuns. Esperanças que me assustam.

É. E sabe quais me assustam? As esperanças de que a Educação salvará o mundo.

Gostaria de comunicar a vocês que Educação não salva mundo não, que Educação não é garantia de ascenção e nem de libertação, tenho isto bem claro, e quanto mais analiso as cargas histórica, social e política que dão a Educação como a redentora de todos os males, mais me assusto, mais me amedronto. Vejo em muitos textos recebidos, um educador deveras compreensivo e pouco real, um educador distanciado do que realmente nossas crianças vivenciam, como apresenta, Marco Aurélio numa postagem muito consciente, quanto ao dia das crianças.
Muitas belas analogias que infelizmente não condizem com a realidade.

E o que dizer do distanciamento deste Educador (apresentado como deus quase santo onipresente com soluções mágicas para todas as áreas do conhecimento) da ciência e da tecnologia que é o foco (o afirmaria como foco principal se este fosse norteado por ações baseadas em uma abordagem histórico-dialética) de sua ação?

Dois dias tão próximos, o Dia do Professor (15/10) e o Dia da Ciência e Tecnologia(16/10) e tão distantes no que diz respeito a oportunizar a Criatividade e a Inovação, como apresentada no slogan deste ano, para a Semana Nacional da Ciência e Tecnologia.

É...como poderemos ter em nossos alunos novos "Dumonts" que tenham o intuito de criar aparelhos para unir a humanindade e não destruí-la? Estamos prontos para isso, assim como para direcionarmos a aprendizagem da produção compartilhada de conhecimento, de ações autônomas e que venham responder as necessidades advindas da "vida real"?

E será que queremos ser professores, educadores, pesquisadores, alunos, cidadãos que possam a cada dia por meio de um trabalho teimoso inventar novas e boas formas de se viver?

3 comentários:

Unknown disse...

Opa Gilian Cris, xike demais esse espaço... bjo pra ti!!!

Anônimo disse...

Ser mestre não é realmente uma tarefa fácil! Muitas vezes nos deixa angustiados pela tamanha luta sem reconhecimento: ora por nossos próprios alunos, ora pela sociedade, ora (aliás, muitas vezes) pelos governos... Por que será que ainda insistimos nessa profissão? Qual será a magia que faz ainda nós lutarmos por ela? ...Uma vez lendo as palavras de um pensador do séc. VI, acabei parando para refletir, quando disse que bem lá dentro do educador responde uma voz, a que nos entende e fala por nós, a voz da nossa alma, a voz do nosso eu: - Vale sim, coragem! Você ensinando, aprende também. Você ensinando, faz bem a alguém, e vai semeando nos alunos seus, um pouco de PAZ e um tanto de Deus!

E é por aí, menina! A resposta muitas vezes possa estar dentro dos nossos próprios questionamentos.
Bjão

Anônimo disse...

Oi Gi!!!
Li seu texto... achei lindo não sabia que vc escreve muito bm...
Tenho q concordar que se alguém espera acha q a esperança de um mundo melhor vem da educação stá totalmente em confusão...E ainda bm que acreditamos que a esperança de um mundo melhor está em confiar q nosso Jesus virá pra nos buscar e nos levar!!!
Enquanto isso não podemos perder as "esperançãs" de pelo menos acreditar q as pessoas possam mudar, encitratando de educação, jovens e adultos, crianças ou idosos, já que é tão difícil a profissão de educar!!!
Beijos bm macios tumbém!!!! rsrs