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quinta-feira, julho 13, 2006

"Como vamos resolver uma questão que não foi sequer formulada?"

Os conceitos apresentados, analisados, discutidos e compartilhados após a leitura do texto de Kanitz linkados as questões apresentadas nos textos de professores da UFGRS, levaram-me a analisar que um dos problemas que nos distancia de nossos alunos e de suas necessidades enquanto cidadãos e seres pensantes são as formas de "conduzirmos" nossas aulas, onde nos fechamos a questões unicamente nossas, questões estas relacionadas a zona de conforto que nos encontramos enquanto "educadores".

Quando me refiro a zona de conforto desejo enfatizar que quando sabemos os caminhos que serão percorridos pelos alunos, o trabalho torna-se relativamente "mais fácil", onde o caminhar pela rede segue as linhas e os nós que determinamos.

Para o trabalho com Projetos de Aprendizagem (PAs) a postura de desejar ter uma zona de conforto é algo que podemos considerar como um ponto negativo, pois em PAs as zonas, os momentos e espaços "são" mais de desconforto do que de conforto, pois, estamos e nos encontramos como aprendizes.

O momentâneo "não saber" leva a "novos saberes" e descobertas desde que estas sejam baseadas em questões interessantes a aprendizagem do aluno.

Resolver questões "nunca" antes formulada, além de nos mobilizar a pesquisa oportuniza aprender sobre o nunca antes pensado, permeado pelos conteúdo curriculares de forma natural e dinâmica.

E para você é fácil resolver uma questão que não foi sequer formulada?

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