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quinta-feira, julho 20, 2006

Quantidade versus Qualidade

Depois que passamos por tempos conturbados e vamos nos acalmando, fatos importantes que muitas vezes passaram quase que desapercebidos retornam a nossa mente.
Um ponto que creio importante ser analisado é o que se refere a forma de condução das atividades no laboratório semana passada.
Recentemente sugeri apresentando como proposta vivenciada e aprovada que quantidade de máquinas em oficinas não corresponde a qualidade.
Tenho claro que em certos momentos faz-se necessário o acesso individual a determinadas ferramentas, mas na maioria dos encaminhamentos é conveniente que as atividades sejam realizadas em grupos onde todos terão o compromisso de acompanhar e colaborar e aprender a compartilhar, tal qual como vivenciamos na semana passada.
Sei que não parece, mas observo tudo e muito bem.
Vi gente incomodada com o colega que não ia lá muito rápido nos cliques, vi gente que tomou conta do computador e ia clicando, clicando, sem sequer perguntar se todos concordavam com a cor do fundo do mapa, vi e ouvi gente reclamando que não conseguia "pegar" na máquina o tanto quanto desejava, e tantas outras situações que me fizeram refletir, como será na escola?
Lá será como o que vivenciamos não terá um computador por aluno com certeza e se tiver na hora sempre surgem alguns problemas e algumas máquinas não funcionam...como conseguirão ou melhor conseguiremos contornar tais situações sendo que existem alunos muito mais ansiosos que nós? Alunos que nunca tocaram num computador?Alunos que não sabem compartilhar? Alunos que não querem compartilhar?
Como faremos?
É aguardo possíveis respostas a estas e tantas outras perguntas.

Um comentário:

Diário de Bordo by Delize disse...

Olá Gílian! Entendo suas inquietações e faço delas minhas também. Como é difícil construir conhecimento em grupo. Quantas dificuldades surgem numa pequena discussão. E no computador, objeto de desejo de todos, como dividir espaço entre pessoas de diferentes temperamentos, atitudes,conceitos no momento de interagir com apenas uma máquina para o grupo? É... Como será lá na escola, se adultos que já passaram por um aprendizado e deveriam ter atitudes no mínimo educadas com o seu colega demonstram tal egoísmo, imagine nossos queridos alunos que adoram essas máquinas, diga-se de passagem, muito mais interessantes que muitas aulas as quais eles vem "assistindo" atualmente.
Precisamos refletir muito sobre isso sim...Só vai fazer bem para a educação.
Abraços da Dê.