O fato de fazer perguntas, ou de ter "boas perguntas" que possibilitem uma pesquisa com base em fatos científicos e não apenas de opinião pública, me fizeram refletir sobre:
Por que para algumas pessoas o elaborar de perguntas é limitado por barreiras indagativas e para outras não?
Creio que o estar disposto a ter perguntas, dúvidas sobre determinados assuntos é determinado por disposição e vivências sociais anteriores que oportunizaram o livre perguntar.
Lembro-me que sempre que fazia uma pergunta quando criança para minha mãe, ela me respondia e logo em seguida formulava outra questão sobre o assunto ou como fez na maioria das vezes me respondia com outras perguntas.
Outro fato que torna natural o perguntar em mim é a vivencia anterior que tive de aprender analisar e questionar fatos bíblicos, desde criança em minha igreja, Adventista do 7° Dia, tínhamos que compreender quem eram os personagens bíblicos e analisar os prós e contras que os levaram a tomar certas atitudes, em determinados: espaços e momentos históricos, analisando pelas perguntas os comos e pqs de cada situação.
Outro fato que acredito ter grande influência sobre o meu livre perguntar é a convivência com "perguntadores natos", como o "piazinho piMenta", o estar com alguém que sempre questiona, leva-nos a ser também "perguntadores".
Logo, influências sociais podem interferir no livre perguntar que creio ser natural em nós desde crianças.
Será fácil conduzir alunos e professores ao livre perguntar?
Pra você é fácil fazer boas perguntas?Já tentou pensar pq?
Aguardo sua colaboração!
Abços macios!
Por que para algumas pessoas o elaborar de perguntas é limitado por barreiras indagativas e para outras não?
Creio que o estar disposto a ter perguntas, dúvidas sobre determinados assuntos é determinado por disposição e vivências sociais anteriores que oportunizaram o livre perguntar.
Lembro-me que sempre que fazia uma pergunta quando criança para minha mãe, ela me respondia e logo em seguida formulava outra questão sobre o assunto ou como fez na maioria das vezes me respondia com outras perguntas.
Outro fato que torna natural o perguntar em mim é a vivencia anterior que tive de aprender analisar e questionar fatos bíblicos, desde criança em minha igreja, Adventista do 7° Dia, tínhamos que compreender quem eram os personagens bíblicos e analisar os prós e contras que os levaram a tomar certas atitudes, em determinados: espaços e momentos históricos, analisando pelas perguntas os comos e pqs de cada situação.
Outro fato que acredito ter grande influência sobre o meu livre perguntar é a convivência com "perguntadores natos", como o "piazinho piMenta", o estar com alguém que sempre questiona, leva-nos a ser também "perguntadores".
Logo, influências sociais podem interferir no livre perguntar que creio ser natural em nós desde crianças.
Será fácil conduzir alunos e professores ao livre perguntar?
Pra você é fácil fazer boas perguntas?Já tentou pensar pq?
Aguardo sua colaboração!
Abços macios!
p.s: Chamo barreiras indagativas, problemas que bloqueiem a disposição natural para fazer perguntas, barreiras advindas de vivências/experiências anteriores com pais, professores, amigos, enfim com a sociedade.
4 comentários:
Realmente fazer perguntas não é fácil Gilian!, pelo menos pra algumas pessoas não. Principalmente porque muitos de nós fomos "educados" na época em que fazer perguntas era um "desrespeito" ao professor("senhor" do conhecimento). Meus pais me contam muitas histórias de épocas em que estudavam em que o medo e o constrangimento de perguntar era "normal". Bem, não vamos muito longe assim, posso dizer que em certos períodos de meus estudos o ato de perguntar era "podado" pelo professor, mesmo que sutilmente....Hoje (e muito disso devo a minha formação acadêmica)o ato de perguntar pra mim se constrói (na pessoa) a partir daquilo que ela vivencia diariamente, ou seja, seu meio social. E deixo aqui uma citação de Vygotski sobre o desenvolvimento humano: "enquanto sujeito do conhecimento o homem não tem acesso direto aos objetos, mas acesso mediado, portanto enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias relações, ou seja, o conhecimento não está sendo visto como uma ação do sujeito sobre a realidade, e sim, pela mediação feita por outros sujeitos. O outro social, pode apresentar-se por meio de objetos, da organização do ambiente, do mundo cultural que rodeia o indivíduo".Só posso ser questionador se me questiono e sou questionado, e se me questiono, reflito, se reflito indago...
Concordo com vc!!
Abraçossssss
Olá, Gi!
Sempre gosto de ler o que você escreve e de trocar/somar idéias com você. Vejo que você vai além; vê e sente as entrelinhas do contexto e com ele contribui. Somos perguntadores, ou melhor, questionadores, por excelência e penso que devemos ser, pois essa ação nos possibilita novos caminhos, novos desafios e os desafios e/ou os novos caminhos nos fazem crescer.
Muito bom ter você como amiga, Gi!
Beijo,
Rosa
Olá, Gílian. Realmente fazer boas perguntas não é fácil, principalmente porque ela demonstra o nosso grau de conhecimento e a forma de raciocínio lógico sobre o tema, mas, o mais complicado é perceber se é possível perguntar, qual será recepctividade da questão, será o que o outro compreenderá o nosso objetivo?
Realmente Rosângela, quando as perguntas são feitas tem-se que tomar muito cuidado e deixá-las o mais claro possível, tanto para que compreendam nossos reais e interesse e no caso dos projetos de aprendizagem, para que tem claro as possilidades e caminhos para responder a questão.
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