sexta-feira, abril 27, 2007
Tecnologia Assistiva - TA é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
Cook e Hussey definem a TA citando o conceito do ADA - American with Disabilities Act, como “uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos com deficiências” (Cook e Hussey, 1995).
O objetivo maior da TA é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho.
O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado oficialmente em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana, conhecida como Public Law 100-407, que compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act. Este conjunto de leis regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.
Auxílios para surdos ou com déficit auditivo
Auxílios que inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado - teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.
Telefone com face virtual e celular com mensagens escritas e chamadas por vibra.
Realidade Brasileira
No meio acadêmico brasileiro encontramos predominantemente o termo “Tecnologia Assistiva” aparecendo como conteúdo de disciplinas ou disciplina constituída de cursos de graduação; em programas de extensão universitária; fazendo parte de programas de especialização e mestrado; como tema de interesse de pesquisa da reabilitação e da educação, havendo teses já publicadas a este respeito, que abordam o conceito geral e, algumas vezes, trazem aprofundando de conhecimento em uma das modalidades específicas da TA. Cabe salientar que apenas alguns centros universitários em nosso país estão dando os primeiros passos neste tema da TA e que a formação de nossos profissionais brasileiros, que poderiam estar envolvidos com a temática da TA, ainda é muito pequena, não sendo este um assunto obrigatório nas graduações da saúde, reabilitação, educação e nem mesmo das engenharias.
Mesmo com garantia legal de acesso a serviços de reabilitação e recursos de TA (ajudas técnicas) os cidadãos brasileiros com deficiências, em sua grande maioria, ainda ignoram seus direitos e os serviços públicos não foram organizados no sentido da promoção de vida independente e inclusão. De pouco adianta o país possuir uma legislação evoluída e favorável à inclusão das pessoas com deficiência, se esta permanece desconhecida por àqueles que dela se beneficiariam e se é sistematicamente descumprida ou ignorada pelo próprio Estado.
Nossa Educação Especial ainda segue um modelo de ensino “em separado” para a grande maioria dos alunos com deficiência em nosso país, e algumas vezes copia práticas da reabilitação, pontuando o “déficit” e pautando-se nas deficiências e não nas possibilidades reais de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos.
A cartilha: “O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular”, editada com o apoio de Ministério da Educação, através da SEESP, caracteriza o atendimento educacional especializado como “aquilo que é necessariamente diferente do ensino escolar para melhor atender às especificidades dos alunos com deficiência. Isto inclui, principalmente, instrumentos necessários à eliminação de barreiras que as pessoas com deficiência têm para relacionar-se com o ambiente externo. Por exemplo: o ensino da língua brasileira de sinais (LIBRAS), do código braile, uso de recursos de informática e outras ferramentas tecnológicas, além de linguagens que precisam estar disponíveis nas escolas comuns para que elas possam atender com qualidade aos alunos com deficiência”.
No Brasil encontramos comercializados recursos de alta qualidade no que diz respeito a órteses, próteses, cadeiras de rodas, acessórios de adequação postural, informática e demais recursos para cegos, comunicação aumentativa e alternativa e recursos de informática para deficientes físicos, recursos para surdos, entre outros. No entanto, este grupo de profissionais ainda não se organizou como parte de uma única rede. Podemos também afirmar que são poucos os cidadãos brasileiros com deficiência que usufruem a TA em algumas de sus modalidades.
O Decreto 5.296 é sem dúvidas uma grande passo no campo da TA no Brasil, mas precisa ser transformado em realidade. Seus propósitos de dar auxílio à pesquisa, linha de crédito à indústria, financiamento a pessoas com deficiência para aquisição de TA, dedução do valor pago ao imposto de renda, isenção de tributos para importação, redução de impostos incidentes sobre estes produtos e a formação de um Comitê de Ajudas Técnicas que participará do Programa Nacional de Acessibilidade a ser supervisionado pela CORDE ficam ainda à espera de sua execução.
quarta-feira, abril 25, 2007
Torpedos em LIBRAS
Dicionário Básico: Português - Libras / Alimentação
IMAGENS DO INVISÍVEL
Fala da integração do surdo em sociedade, apoiando a interdisciplinaridade Literatura/Língua Portuguesa/Teatro, com a finalidade de despertar o prazer pela leitura e desenvolver a autonomia e a leitura de mundo dentro de uma diversidade contextual.
Algumas falas do vídeo:
"Surdo: estrangeiro desse cotidiano, ofuscado no universo do invisível. Um rosto humano, mergulhado num silêncio que o olhar aprisiona."
"Um ponto fundamental na educação do surdo é a aquisição da Língua Portuguesa."
"O canal do sentimento propiciado pela arte cênica e pela literatura, é um ótimo caminho, é o grande caminho acertado, para que o surdo tenha acesso a Língua Portuguesa."
"A capacidade de ler e escrever e a oportunidade de acesso à informação representam uma necessidade básica desses alunos."
"È preciso que o ensino ajuste-se nas bases da educação bilíngüe e integre o surdo na sociedade brasileira."
"Só a língua de sinais não basta, é fundamental que se trabalhe as imagens "O que fica gravado na mente são as imagens que vemos". "O surdo se apropria do conhecimento através da imagem."
"Falar sobre teatro no Brasil é falar sobre cultura surda e falar sobre cultura surda na Brasil, ainda é algo um pouco difícil" .... "Isso deve ser construído dentro da escola.."
Fala do teatro bilingüe, mostra fragmentos da peça "Brasil e os Brasis..." e destaca a importância da interação, o que amplia muito a aprendizagem.
Paulo Freire entende a educação como ato de liberdade e conceitua a leitura como dinâmica, contínua, capaz de inter-relacionar palavra e mundo, teoria e prática. Assim, dá uma luz como a escola pode possibilitar essa ação cultural, voltada para a pedagogia da surdez.
Na prática bilíngüe
a língua de sinais
e a língua portuguesa
são amantes
as palavras incendeiam
bocas e mãos
e fazem do corpo
um coração aberto as chamas
de um jeito natural
nos lemos
lendo
nos construímos
construindo
nos transformamos.
terça-feira, abril 24, 2007
Música e deficiência auditiva!
A música na vida do deficiente auditivo.
"Desde agosto de 1995, o Projeto Surdodum tem por objetivo proporcionar aos alunos da SEEDF (Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal) com deficiência auditiva de todos os graus e tipos, a participação em uma banda de percussão, ou seja, oferecer a integração musical através de um processo pedagógico- sócio- cultural." Conheça este projeto no site da banda surdodum:
http://www.surdodum.hpg.ig.com.br/
O mais famoso exemplo da capacidade musical de uma pessoa com deficiência auditiva vem de Beethoven que ficou totalmente impossibilitado de ouvir aos 46 anos. Em completa surdez compôs ainda 44 obras musicais.
Sonata No.29 em Si bemol maior op.106 [Hammerklavier] (1818)
Sonata No.30 em Mi maior Op.109
Sonata No.31 em Lá bemol maior Op.110 (1822)
Sonata No.32 em Dó menor Op.111 (1822)
Variações Diabelli Op.120 (1823)
Missa Solemnis Op.123 (1823)
Música para surdos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cbn/capital_100206d.htm
Cérebros de surdos se adaptam para ‘sentir’ a música
http://www.emedix.com.br/not/not2001/01nov27neu-uw-bod-surdez.php
segunda-feira, abril 23, 2007
Softwares
Software Falibras
Transmite a palavra em português para LIBRAS, capta a fala através do microfone e exibe no monitor a interpretação em LIBRAS .
Leia mais: http://www.unisinos.br/_diversos/congresso/sbc2005/_dados/anais/pdf/arq0057.pdf
Logo MSX DA
Este material, primeiro protótipo do "LOGO para Portadores de Deficiência auditiva", criado por uma equipe de pesquisadores, professores do grupo CIES/EDUCOM/UFRGS, do núcleo da Faculdade de Educação, tem como proposta básica oportunizar a interação de portadores de deficiência auditiva com o microcomputador, utilizando a linguagem LOGO.
http://www.niee.ufrgs.br/logo_msxda.htm
Singn webmessage
Software, semelhante a um webmail, onde as mensagens poderão ser trocadas através da escrita da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS http://inf.unisinos.br/~swm/
Mãos que falam
O mercado para intérpretes de Libras cresce. Um sinal de que a sociedade desperta para a inclusão.
O interprete de língua Brasileira de Sinais está em alta no mercado de trabalho confiraa reportagem neste endereço
http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=854&canal=revista
DICIONÁRIO DE LIBRAS
A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
A política social orientada para os países que pactuaram a declaração é a mais modernas de todas as políticas que lutam para acabar com a exclusão social e imcorporar à escola milhares de portadores de necessidades especiais marginalizados pelo governos dos países signatários.
segunda-feira, abril 16, 2007
Tipos de deficiência auditiva
Deficiência Auditiva Condutiva: Qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna(cóclea). A orelha interna tem capacidade de funcionamento normal mas não é estimulada pela vibração sonora. Esta estimulação poderá ocorrer com o aumento da intensidade do estímulo sonoro. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico.
Deficiência Auditiva Sensório-Neural: Ocorre quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo. Os limiares por condução óssea e por condução aérea alterados, são aproximadamente iguais. A diferenciação entre as lesões das células ciliadas da cóclea e do nervo auditivo só pode ser feita através de métodos especiais de avaliação auditiva. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível.
Deficiência Auditiva Mista: Ocorre quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.
Deficiência Auditiva Central, Disfunção Auditiva Central ou Surdez Central: Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).
domingo, abril 15, 2007
O estágio acabou...
Vamos lá!
Encontro 01 - (21/03/07)
- Apresentação da proposta de trabalho aos alunos e professores e inicio das atividades de PA a partir do vídeo ZOOM.
- Discussão do vídeo.
- Levantamento de problemas e formação das equipes.
- Conhecendo PAs, os alunos navegaram pelos projetos que julgaram interessantes da página http://proavirtualpr.pbwiki.com
Neste primeiro encontro realizamos as atividades com os dois grupos, a partir da próxima aula os grupos serão divididos.
Encontro 02 - 28/03/07 - Grupo Gílian
- Estabelecer critérios de avaliação
Os critérios de avaliação foram estabelecidos pelo grupo, serão considerados:
- A participação no grupo com ênfase ao interesse e empenho nas pesquisas
- Comportamento: respeito aos colegas e aos tempos de produção de cada equipe.
- Colaboração na divisão dos tempos e espaços, pois como tem-se poucos computadores os mesmos tem que ser dividos entre os membros dos grupos e entre os demais grupos
- Conteúdo e forma: não basta apenas incluir os conteúdos nos espaços determinados pelas dúvidas e certezas, mas tem que levar em considerão que outros estarão lendo as produções, logo o espaço do grupo deve estar organizado e com conteúdo claro.
- A partir do problema levantado traçar o que sabem sobre o problema (certezas) e o que eles julgam saber sobre o problema (dúvidas).
- Registro das primeiras impressoes e pesquisas na WIKI. (Conhecendo a ferramenta)
- Entregas e assinatura do termo de cessão dos direitos.
Minhas percepções: Não conseguimos fazer os registros nos diários de bordo, devido ao tempo, após o momento no laboratório (2 aulas) cada grupo apresentou o que já havia pesquisado até ali e quais as expectativas para a próxima aula, percebi que muitos já conseguiram estabelecer e referencias conceitos essenciais de suas pesquisas.
Pelo tempo e número de máquinas que disponibilizamos decidimos não trabalhar com mapas conceituais.
Encontro 03 - 04/04/07 - Grupo Gílian
- Sobre pesquisa
Leitura do texto e discussão nos grupos menores sobre as seguintes questões?
Calvin utilizou que critérios de pesquisa?O que é pesquisar?Quais critérios devemos utilizar?Estamos no caminho correto?
Discussão e análise, no grande grupo, a partir da tirinha do Calvin. (pesquisar oqe.doc)
- Pesquisando na biblioteca.
Após a discussão em grupo do que é pesquisar e de cada grupo estabelecer quais conteúdos/disciplinas estavam envolvidas em sua dúvidas e certezas os alunos iniciaram a pesquisas de conteúdos que complementassem a pesquisa realizada na aula anterior na Internet.
- Registros na Wiki
No segundo tempo estivemos no laboratório, transcrevendo as pesquisas realizadas na bibilioteca no espaço Wiki.
Minhas percepções: Todos os grupos conseguiram, na discussão, identificar a que conteúdos suas pesquisas estavam relacionadas. Percebi que estavam mais motivados a discutir do que nas aulas anteriores. Assim que foi apresentada a proposta de busca nos livros da bibilioteca, todos foram em busca de encontrar respostas a suas dúvidas e certezas. A bibilotecária nos auxiliou na busca indicando as prateleiras onde poderiam se encontrar cada assunto.
Com exceção do grupo que estava pesquisando sobre exctasy, todos os demais encontraram seus temas/conteúdos contemplados em enciclopédias, dicionários e livros didáticos, o grupo exctasy encontrou sobre o tema apenas em revistas mais atuais, como época, saúde e veja.
Mesmo após a discussão no grupo quanto a importância de referenciar os autores respeitando seus direitos autorais, a maioria dos alunos fez a cópia, tal qual nos livros e transcreveu em seus espaços wikis, tenho que retomar esta questão na aula que vem, mas percebi que quando se trata da Internet eles conseguem fazer a referência e paráfrases com mais agilidade.
Quanto ao domínio da ferramenta, percebo que mesmo alunos que tinham pouco contato com computadores coseguem realizar as atividades sem problemas utilizando a ferramenta WIKI e quando surgem dúvidas recorrem aos colegas primeiro e só quando não conseguem que solicitam minha presença.
As professores têm achado interessante a metodologia de pesquisa e tem auxiliado no encaminhamento das atividades que não utilizamos computador, percebo-as meio tímidas quanto ao uso desta tecnologia, mas estão animadas e de certa forma "encantadas" com o interesse demonstrado pelos alunos.
Esqueci de levar a câmera.O encontro estarei relatando brevemente, aguarde...
Empresas que já possuem Central de Atendimento ao Surdo.
O site Surdo.com.br,apresenta uma notíca sobre empresas que possuem central de atendimento aos surdos, vale a pena conferir.
terça-feira, abril 10, 2007
Equipamentos adaptados a surdez
Que podem ser conhecido clicando aqui.
domingo, abril 08, 2007
Tecnologias Assistivas, o que são?
Segundo site do Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre, RS , Tecnologia Assistiva é um termo novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
Vida independente e inclusão é isso que as Tecnologias Assistivas podem trazer.
Que tecnologias estaremos sugerindo?Conhecemos alguma que possa trazer e/ou possibilitar vida independente e inclusão à surdos?
Saiba mais sobre tecnologias assistivas em:
- Artigo de Pedro Pinto e Secundino Correa - Apresentam um Quadro Geral sobre as Tecnologias Assistivas no Brasil.
- Site A Bengala Legal - Introdução ao conceito de Tecnologia Assistiva
- Portal Nacional de Tecnologia Assistiva
sexta-feira, abril 06, 2007
Símbolo Internacional
quarta-feira, abril 04, 2007
Iniciando
Sou a Gisele, acredito que este blog nos proporcionará além da estruturação de nossas pesquisas, uma forma bem dinamica de compartilhar conhecimentos e estreitar laços de amizade.
Quero compartilhar o endereço do site dicionario de libras, além de descobrir como representar palavras na linguagem de libras tb podemos pesquisar sobre artigos e legislação.
O endereço é: http://www.dicionariolibras.com.br/